quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Um Natal 10 de sorrisos pra você!!

Desejos chiullinos para as festividades de final de ano, época de encontros familiares e sorrisos. :)

Se algum familiar contar uma piada péssima, conte até 10 e sorria.
Se o familiar faz comentários absurdos sobre a política, ou diz que apoia bolsonaro pra presidente, ou a todo momento diz que a culpa não é dele, pois votou no aécio, conte até 10 e sorria.
Se o familiar manda indireta gorda pra você, conte até 10 e sorria.
Se o familiar começar a contar uma história incrivelmente looooonnnngaaa.... conte até 10 e sorria.
Não coma muito na ceia, conte até 10 e sorria.
Não beba muito, e se beber e passar mal,  aquele familiar chato vai fazer questão de te dar um sermão montanhês no dia seguinte com grandes chances disso persistir por todo o ano novo.. Portanto, se for beber, conte até 10 e sorria. 
Se você ganhar presentes incríveis, que sejam mais de 10 e sorria. 
Se você ganhar um presente que não curtiu, conte até 10 e sorria. 
Se ganhar muitas calcinhas (ou cuecas) de presente, - Natal pode ser uma boa fonte de calcinhas para o ano todo - conte até 10 e sorria.  
E por fim, Natal não é dia de brigar, Natal é dia de... contar até 10 e sorrir.
Ho ho ho ho ho Feliz Natal, terráqueos! :*

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Uma História de Amor e Fúria - Trailer Oficial







Atividades
Dupla: ___________________________________________________________________n. ______
Atividade Avaliativa de Sociologia – Ensino Médio - 4 Bimestre – análise de roteiro do filme
“Uma História de Amor e Fúria”, de Luis Bolognezi
Professora Elaine Chiullo  
Em princípio, as intenções artísticas e políticas de História de Amor e Fúria parecem estar indubitavelmente expressas nas várias frases de efeito que nos coloca a narração em off do personagem principal, um espírito que reencarna em diversos momentos da história do Brasil.. De acordo com seus conhecimentos sobre Direitos Humanos, faça uma análise das frases abaixo e explique cada uma delas.
a) “Viver sem conhecer o passado é andar no escuro.”



b) “O passado e o que esta acontecendo agora.”



C) “Ninguém pode adivinhar o futuro, é do passado que tenho medo.”



d)“Meus heróis não viraram estátuas, morreram lutando contra aqueles que viraram.”



e)  “Podemos fazer escolhas ou o destino não depende de nossa vontade?”



f) “O que vivemos hoje é resultado do que vivemos no passado.”




2)  “Mesmo sem perceber todos dias a gente esta lutando por alguma coisa”

Considerando que é um filme que tem sua história guiada por um relacionamento amoroso ele nunca cai na chatice de mocinho/donzela e Janaína é uma mulher forte que sabe o que quer, coisa rara em histórias do gênero. Ponto para Luiz Bolognesi, que escreveu e dirigiu essa história linda sem deixar que o amor estragasse a trama principal do filme (convenhamos, isso acontece com frequência). Normalmente as mulheres, sempre sao tratadas como minorias, apesar de serem mais de 50% da população, e representar 49,8% dos eleitores e são quarenta ou mais por cento da população economicamente ativa. Em sua grande maioria, os filmes apresentam mulheres que muitas vezes não tem nem nome. Muitas das vezes as mulheres estão ali só pra serem vistas. Simples objetos de apreciação, infelizmente. Comente a importância da personagem Janaina no filme e o que ela representa para a sociedade.











Um país que precisa descobrir sua história.


3) O Brasil é um país em dívida com sua história. Massacres de índios, cultura escravagista e ditadura militar são alguns dos problemas que atrasaram o país em pouco mais de 500 anos. Em linhas-gerais, esses são os temas por meio dos quais Uma História de Amor e Fúria recorda do passado, o coloca sob a perspectiva correta e tenta ensinar ao brasileiro a interpretar de forma coerente suas origens. É a maneira de entender os problemas e corrigi-los para o futuro. Comente.















4) O Brasil é um país que precisa superar as opressões do passado e, por isso, precisa corrigir distorções históricas. Por conta disso que surgiram no país o sistema de cotas para negros em universidades, maneira encontrada para corrigir imediatamente a exclusão dos negros dos centros educacionais e do mercado de trabalho, e a Lei das Domésticas, que trouxe dignidade à profissão, até então desenhada com traços ainda escravagistas. Demarcação de terras indígenas, por exemplo, é uma maneira de preservar a posse dessas áreas com os descendentes daqueles que verdadeiramente a possuíam antes da exploração estrangeira. Comente.













5) “Meus heróis não viraram estátuas, morreram lutando contra aqueles que viraram.”

Os exemplos anteriores mostram como o Brasil precisa de mecanismos para aperfeiçoar as relações sociais e para corrigir problemas antigos, que mantém a sociedade desenhada como se houvesse o direito de massacrar minorias, ou os mais fracos, apenas porque nossa cultura é falha em interpretar a história do país de maneira a buscar a igualdade, e não os privilégios.
Recentemente, parte do país foi às ruas protestar contra tudo: privilégios, corrupção, serviços públicos deficitários. Por mais que lá pelas tantas as manifestações tenham virado uma mistura de ideologias, o fenômeno sugere uma população cansada de ser oprimida pelo estado. É aí que está a força desta animação. Tratar de glorificar os verdadeiros heróis e colocar dúvida sobre figuras alçadas a tal posto de forma incompreensível. Nesse sentindo, o filme dialoga muito bem com protestos que nas grandes cidades têm alterado nome de ruas com figuras contestáveis por de pessoas perseguidas pelo Estado opressor, por exemplo. Comente.














5) O quarto e último segmento, ambientado em 2096, é uma especulação do futuro indesejado que a não correção de rumo de um país sempre em conflitos por poder pode acarretar. É o abismo social, uns com muito e outros com pouco, a corrupção financeira e moral, as vantagens, a sensação de impotência e uma minoria criminalizada pela luta. São situações que se repetem cada qual com a particularidade de determinado momento histórico.  Comente.

6) Sobre o poder de controle da “Aquabrás”:
a) “Quanto mais diminuir a calota polar, mais aumentará o lucro da distribuidora de água.




7) Sobre as milícias de justiceiros:
a) Que comandam a segurança, que têm autonomia de julgamento e sentença. Esta seria a solução para a violência?




b) Após o ataque e o incidente que resulta na morte do presidente da “Aquabrás”, as TVs dão enorme destaque para o fato das ações das Milícias sofrerem acentuada desvalorização instantânea na Bolsa de Valores . O que justifica esse destaque financeiro em meio a notícia da morte do empresário?




terça-feira, 13 de outubro de 2015

terça-feira, 29 de setembro de 2015


Ah, bela luna, sua brincalhona! 
Ontem fugiu de todos: 
Fugiu do sol,
numa brincadeira de se esconder detrás da terra. 
Fugiu dos olhares curiosos - pobres terráqueos - 
numa brincadeira de se esconder entre as nuvens de chuva.
Hoje se exibe toda
sedutora. 
Só fica provocando 
porque sabe que é bonita.
E.P Chiullo


domingo, 20 de setembro de 2015

Rio Anta Atirada
Serpenteando pela cidade
Cheio de natureza,
Pedras, sitio arqueológico
Serpenteando pela cidade
Cheio de concreto
Escondido, canalizado,
Serpenteando pela cidade
Cheio de lixo,
Esgoto, exposto
Serpenteando pela cidade
Rio belo, rio das pedras
Rio das histórias,
Serpenteando pela cidade
Rio doente
Que insiste em ser belo
Abandonado à própria sorte
Serpenteando pela cidade
(Elaine P Chiullo)
 — em Bairro Beira Rio, Rolim de Moura - RO.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015



Dia 2 de setembro é dia de Elaine Chiullo primaveriar e se permitir.




O 2015 esta sendo bem especial, pois este marca minha estreia no seleto mundo dos “entas”. Completo 40 anos com pique de 27. Tá! Mas só que aos 27 existe uma urgência que a minha maturescência hoje julga desnecessária. Hoje me percebo permitindo a vida acontecer no seu tempo. 



Posso dizer que me orgulho de ter feito algumas boas escolhas, não fumar - com certeza - foi a mais sábia. Também posso dizer que errei em outras tantas (pela precipitação dos 27, talvez), mas o tempo vai passando e tratando de tudo ajustar. É como diz a canção do Lulu “Hoje o tempo voa, amor / Escorre pelas mãos / mesmo sem se sentir”, então o melhor é se deixar permitir...

Permito-me hoje curtir a companhia dos meus lindos (tá! sou boa nisso também, sei fazer filho bonito), pois sei que daqui a alguns poucos anos eles tomarão rumo próprio e as boas lembranças os farão querer voltar sempre. 

Permito-me sonhar e fazer planos com a pessoa que escolhi compartilhar a vida, e por sinal é meu melhor, leal e mais amado amigo, Adevair. 

Permito-me curtir as amizades que a vida me trouxe, meus queridos e – por vezes – implicantes amigos. 

Permito-me os devaneios e as divagações das amizades e amores que a tecnologia me proporcionou.

Permito-me aprender e usar novas palavras, como por exemplo “devaneio” e “divagação”.

Permito-me pagar escandalosos R$ 4,50 por um cafezinho se este me faz feliz.

Permito-me escrever este texto tomando um espumante gelado, às 4h da tarde de uma quarta-feira.

Permito-me deixar a música me levar... e terminar esse texto com o desejo de um novo começo de era, com o desejo de viver tudo que há pra viver. De se permitir.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

terça-feira, 16 de junho de 2015



Em 1949, George Orwell imortalizou a expressão “Big Brother is watching you” (em português, “O Grande Irmão está a observar-te”), no seu célebre livro 1984.A expressão servia para expressar o que se passava numa sociedade onde o controlo exercido sobre o povo era total e global, onde existiam uns dispositivos chamados “telecrãs” em todo o lado, inclusive nas habitações de todas as pessoas, cujo propósito era observar cada movimentação de cada cidadão.
Desde então, este horror ficcional criado por George Orwell tem perturbado as mentes das pessoas, onde passou a vigorar a inquietante pergunta “e se um dia vier a ser assim?”. A pergunta que jaz nas mentes de muitos é: e se já é assim? Neste artigo do Blog iremos analisar as eventuais tentativas que estão ou já estejam a ser levadas há algum tempo, pelas autoridades, no sentido de implementar um sistema de monitorização e controle globais, e indagar acerca do controle  já existente.
O filme
No livro conta-se a história de Winston, um apagado funcionário do Ministério da Verdade da Oceania e de como ele parte da indiferença perante a sociedade totalitária em que vive, passa à revolta, levado pelo amor por Júlia e incentivado por O'Brien, um membro do Partido Interno com quem Winston simpatiza; e de como acaba por descobrir que a própria revolta é fomentada pelo Partido no poder. E também de como, no Quarto 101, o chamado "pior lugar do mundo", todo homem tem os seus limites.



A trama se passa na Pista No. 1, o nome da Inglaterra sob o regime totalitário do Grande Irmão (no original, Big Brother) e sua ideologia IngSoc (socialismo inglês), e conta a história de Winston Smith, funcionário do Ministério da Verdade, um órgão que cuida da informação pública do governo. Diariamente, os cidadãos devem parar o trabalho por dois minutos e se dedicar a atacar histericamente o traidor foragido Emmanuel Goldstein e, em seguida, adorar a figura do Grande Irmão. 


Smith não tem muita memória de sua infância ou dos anos anteriores à mudança política e, ironicamente, trabalha no serviço de retificação de notícias já publicadas, publicando versões retroativas de edições históricas do jornal The Times. Estranhamente, ele começa a interessar-se pela sua colega de trabalho Julia, num ambiente em que sexo, senão para procriação, é considerado crime. Ao mesmo tempo, Winston é cooptado por O'Brien, um burocrata do círculo interno do IngSoc que tenta cooptá-lo a não abandonar a fé no Grande Irmão.


De fato, Mil Novecentos e Oitenta e Quatro é uma metáfora sobre o poder e as sociedades modernas. George Orwell escreveu-o animado de um sentido de urgência, para avisar os seus contemporâneos e as gerações futuras do perigo que corriam, e lutou desesperadamente contra a morte - sofria de tuberculose - para poder acabá-lo. Ele foi um dos primeiros simpatizantes ocidentais da esquerda que percebeu para onde o stalinismo caminhava e é aí que ele vai buscar a inspiração - lendo Mil Novecentos e Oitenta e Quatro percebe-se que o Grande Irmão é baseado na visão de Orwell sobre os totalitarismos de vária índole que dominavam a Europa e Ásia na época. Stalin, também Hitler e Churchill foram algumas das figuras que inspiraram Orwell a escrever o romance.
Adicionar legenda


Controle do Estado 
Estado controlava o pensamento dos cidadãos, entre muitos outros meios, pela manipulação da língua. Os especialistas do Ministério da Verdade criaram a Novilíngua, uma língua ainda em construção, que quando estivesse finalmente completa impediria a expressão de qualquer opinião contrária ao regime. Uma das mais curiosas palavras da Novilíngua é a palavra duplipensar que corresponde a um conceito segundo o qual é possível ao indivíduo conviver simultaneamente com duas crenças diametralmente opostas e aceitar ambas. Os nomes dos Ministérios em 1984 são exemplos do duplipensar. O Ministério da Verdade, ao rectificar as notícias, na verdade estava mentindo. Porém, para o Partido, aquela era a verdade. Assim, o conceito de duplipensar é plausível a um cidadão da Oceania.



A Nova Língua

Outra palavra da Novilíngua era Teletela, nome dado a um dispositivo através do qual o Estado vigiava cada cidadão. A Teletela era como que um televisor bidirecional, isto é, que permitia tanto ver quanto ser visto. Nele, o "papel de parede" (ou seja, quando nenhum programa estava sendo exibido) era a figura inanimada do líder máximo, o Grande Irmão.

No livro, Orwell expõe uma teoria da Guerra. Segundo ele, o objectivo da guerra não é vencer o inimigo nem lutar por uma causa. O objetivo da guerra é manter o poder das classes altas, limitando o acesso à educação, à cultura e aos bens materiais das classes baixas. A guerra serve para destruir os bens materiais produzidos pelos pobres e para impedir que eles acumulem cultura e riqueza e se tornem uma ameaça aos poderosos. Assim, um dos lemas do Partido, "guerra é paz", é explicado no livro de Emmanuel Goldstein: "Uma paz verdadeiramente permanente seria o mesmo que a guerra permanente".

Personagens:
Winston Smith : protagonista do romance, um homem comum fleumático.
- Júlia : Amante de Winston, um rebelde "secretas da cintura para baixo", que elogia as doutrinas, é militante do Partido, enquanto vive secretamente em contradição com elas.
O'Brien : Um agente do governo que engana Winston e Julia fazendo-os acreditar que ele é um membro da resistência, e convencendo-os a aderir a esta, e depois usa isso contra eles para torturá-los. Ele convence-os de que eles não devem apenas obedecer, mas amar o Big Brother. O'Brien pode ser visto como principal antagonista da novela.
Big Brother : Autocrata da Oceânia. Actua de modo semelhante a "Joseph Stalin". Winston Smith aponta que ele nunca foi visto, nem ninguém se lembra de ver o Big Brother, e sugere que ele pode não existir. Declaração de O'Brien que o Big Brother "nunca vai morrer" também contribui para esta teoria, sugerindo que o Big Brother pode ser apenas uma representação simbólica do partido como um todo. Sua imagem está em toda parte, principalmente nos cartazes onipresentes que advertem: "Big Brother is Watching You".
Emmanuel Goldstein : Um ex-membro de topo e agora opositor do partido. Actua de modo semelhante a Leon Trotsky. Assim como o Big Brother, Goldstein, se alguma vez foi real, está provavelmente morto, ambos podem ter sido criados para fins de propaganda.


Origem do Big Brother da televisão
reality show Big Brother, desenvolvido pelo holandês John de Mol, é uma referência ao personagem do Grande Irmão de 1984.

história em quadrinhos V de Vingança, posteriormente adaptada ao cinema (também com John Hurt no elenco), de autoria de Alan Moore e desenhada por David Lloyd, tem clara inspiração no romance 1984, uma vez que também trata de uma sociedade distópica na Inglaterra do futuro. Tanto nos quadrinhos quanto no filme, a estética utilizada, bem como alguns aspectos do próprio governo, em muito se assemelham às descrições de Orwell. O personagem "V" apresenta ideais românticos e anárquicos, próximos aos desejos de Winston.

O filme Equilibrium, estrelado por Christian Bale, e passa numa sociedade distópica do futuro, que apresenta algumas semelhanças com aquela retratada por Orwell em 1984. O jogo de computador Half Life 2, apresenta uma série de semelhanças com 1984, uma vez que mostra uma resistência lutando contra o domínio totalitário de uma raça alienigena sobre os humanos, mantidos sob manipulação da informação, controle da fertilidade e outros aspectos presentes também no livro. O autor de ficção científica David Brin costuma dizer que o grande mérito da ficção científica não é prever o futuro, mas pintar um futuro tão horrível que as pessoas vão lutar que ele não aconteça. Neste sentido, 1984 é talvez o livro mais importante do século, porque, a qualquer sinal de tirania, a sociedade lembra do livro e luta para impedi-la.






"A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa"
(George Orwell)